A democratização do acesso à educação está permitindo, às mulheres, ir em busca de suas aspirações, construírem carreiras e empreenderem. Essas conquistas são feitas de forma proativa, pelas suas próprias escolhas, não por concessões de qualquer tipo , mas sim, conquistas. E as conquistas femininas beneficiam suas famílias, a sociedade e elas mesmas.
No mercado de trabalho, está havendo um movimento consistente focado na melhoria das condições de trabalho e nas disparidades salariais. Os antigos pontos de vista sobre “trabalho de homem” e “trabalho de mulher” estão caindo por terra. E isso se aplica às famílias: cade vez mais os homens e mulheres compartilham as responsabilidades domésticas – do cuidado da casa á educação dos filhos.
A ascensão das mulheres no serviço público e na política está fazendo com que políticas públicas voltadas à igualdade de gênero nas oportunidades floresçam – inclusive, em apoio ao empreendedorismo feminino, oferecendo apoio e infraestrutura para que as mulheres equilibrem o empreendedorismo, a discriminação ainda existente da sociedade às mulheres e as pressões familiares.
Com isso, o ambiente torna-se cada vez mais propício para o surgimento de mulheres líderes e empreendedoras. Elas se tornam referências para um número cada vez maior de mulheres que motivam a buscarem a realização profissional e o sucesso.
Existem ainda muitas barreiras a serem vencidas.
A sub-representação das mulheres entre os investidores não ajuda. É muito importante que os investidores não tenham um mesmo perfil socioeconômico, um mesmo gênero: a diversidade traz pontos de vista diferentes a oferece mais oportunidades.
Desta forma, eventos como o Women Entrepreneur Forum, um dos maiores encontros globais de mulheres empreendedoras e líderes, realizado no último dia 17 de março, em São Paulo, por iniciativa do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP) são fundamentais para que o empreendedorismo feminino assuma o papel de protagonista que lhe é de direito no ambiente empresarial brasileiro.