A segunda metade do século XVIII foi marcada pelo surgimento da indústria e da consolidação do processo de formação do capitalismo. A partir daí, o mundo se rendia à Revolução Industrial e a todas as suas nuances.
A economia, totalmente repaginada, trazia em sua bagagem inúmeras transformações a um estilo de vida que já não cabia mais em uma sociedade que pretendia avançar. A tecnologia ditava assim um ritmo singular.
A aceleração não vinha só de um modelo diferenciado de sistema. Não! Ela já estava intrínseca a uma nova postura da humanidade. Essa precisava e queria evoluir.
Desde então, ela não parou mais. A cada dia que passava, as pessoas buscavam na ciência uma personalidade mais forte e arrojada. Quanto mais conhecimento, maior a produtividade e, consequentemente, maior valor de capital.
Após três séculos, a sociedade começa a prestar mais atenção em como utilizar efetivamente as soluções que há tanto tempo procurava. Parece que a ciência por si só não faz mais tanto sentido. O homem começa a entender que ele precisa se aliar às tecnologias para dar um passo além. Máquinas e homens necessitam entender a mesma língua para crescerem juntos. E é aí que vem o pulo do gato!
Quando há uma parada consciente ou inconsciente, há também uma quebra, uma ruptura, um novo ciclo ou caminho a percorrer. Essa “chave” é acionada em momentos decisivos, que podem ser positivos ou não.
Os últimos anos vividos neste globo não têm sido fáceis. Crises econômicas, políticas ou até mesmo inesperadas, como essa que estamos sofrendo com o coronavírus, nos faz perceber de maneira obrigatória que temos que nos reinventar, nos ressignificar.
No mercado varejista atual, quem tiver essa sacada mais rapidamente corre menos risco de perder dinheiro.
Contextualizei tudo até aqui para que percebessem que nunca estivemos reféns das máquinas, mas sim de nós mesmos. A tecnologia existe para melhorar os processos. Ela é a ferramenta e não a causa.
Tendo em vista este parâmetro, começamos a entender que o segredo do sucesso está conosco, ou seja, não é algo externo.
Um líder ou um mercado só consegue se destacar, se entender o comportamento de seu consumidor.
No varejo, o grande desafio hoje é imaginar como irão suprir as demandas de seus clientes de forma personalizada, a preços competitivos e sem depender de tempo ou local fixo.
Para que isso aconteça, a tecnologia já sinaliza alguns caminhos. São tendências disruptivas que estão impactando diretamente esse nicho. Na maioria das vezes elas atuam de forma integrada e devem ser implantadas a partir de uma visão “holística” do negócio.
Existem duas soluções específicas que merecem destaque:
Personalização de atendimento e ofertas
Qualquer cliente gosta de se sentir único e exclusivo e esse feeling nada mais é do que uma experiência de consumo. Atualmente já existem tecnologias voltadas para aprimorar técnicas de venda. Uma delas é o reconhecimento facial, que já é utilizada em smartphones. Os programas de fidelidade já possuem essa ferramenta de gestão. Hoje, todas as atividades do cliente dentro das lojas são acompanhadas e mapeadas, alimentando bancos de dados. Para grandes públicos ainda não identificados, esse tipo de reconhecimento pode identificar o sexo e até as reações emocionais que a pessoa teve perante uma vitrine, uma decoração, propaganda ou ação de mercado.
Tecnologia de pricing
Em um ambiente cada vez mais competitivo, a comercialização de produtos via e-commerce nos leva a um questionamento: será que o preço do meu produto é realmente diferenciado? Como saber? Fácil! A evolução da tecnologia mostrou que a inteligência artificial monitora produtos iguais ou similares e identificam, com precisão, os preços praticados. Tal estratégia permite que haja um valor de venda atraente para o mercado, sem que se coloque a rentabilidade do negócio em cheque.
Se pararmos para analisar, ambos os processos lidam com a sinergia de máquinas e seres humanos, o que nos comprova que o produto dessa interação é algo que realmente faz a diferença para darmos um novo passo em relação a melhoria do todo.
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