1 – RETENÇÃO DE TALENTOS
A retenção de talentos é fator crítico de sucesso no processo de reinvenção do varejo. Os CEO’s dao Walmart e da Macy’s deixaram isso claro em suas palestras.
Focar em pessoas é fundamental. Uma pessoa ótima pode valer por três pessoas boas. O desafio é pegar as pessoas certas.
Kip Kendall, CEO da Macy’s, key note speaker, na palestra de abertura do evento
Mas isso faz parte de um processo maior, que é a mudança dos modelos de gestão dos recursos humanos das empresas.
É necessário garantir o acesso efetivo do empregado às soluções oferecidas pelo empregador para a retenção de talentos.
Falando-se especificamente do segmento de varejo, nos Estados Unidos ela está deixando de ser uma atividade de curto prazo, de passagem, para se tornar uma efetiva opção de carreira de longo prazo nas organizações varejistas.
Além disso, para que as empresas consigam alinhar seus propósitos com os dos seus funcionários, é necessário que haja um engajamento das lideranças dessas empresas: os presidentes, CEO’s, os líderes, enfim, precisam ser os motivadores de todo esse processo. É necessário que o processo seja, muitas vezes, top down.
Há necessidade de:
- estressar os conceitos, os valores;
- ter total transparência nos processos;
- provocar interação.
No Brasil, há a falta de oportunidade do profissional de varejo crescer. Esse é um dos fatores que podem explicar as altas taxas de rotatividade da mão de obra no Brasil: trabalham em organizações varejistas que não oferecem nenhuma perspectiva de crescimento profissional.
Referente ao treinamento e capacitação do funcionário, a cultura americana é tal que o funcionário, de forma proativa, quer conhecer as verdadeiras razões pelas quais ele tirou determinada nota. No Brasil, pelo contrário: as pessoas pouco se importam em saber os motivos de terem tido determinada avaliação. Dão-se por satisfeitos. Parte da responsabilidade desse comportamento pode vir do próprio dirigente: como os funcionários brasileiros pouco se importam com a fundamentação da avaliação, os superiores hierárquicos se tornam, de certa forma, um pouco displicentes na hora de avaliar o funcionário.
Isso precisa ser mudado: as avaliações precisam ser, necessariamente, mais bem feitas, fundamentadas e dentro de um plano estruturado de capacitação do funcionário. Somente dessa forma a rotatividade diminuirá e a qualificação melhorará.
2 – O PODER DO CONSUMIDOR
O consumidor está assumindo um poder inédito nas relações com os varejistas. A tecnologia, as mídias sociais, o acesso à informação, estão permitindo que ele tenha acesso a uma quantidade crescente de dados, faça análises comparativas rapidamente e que compartilhe opiniões de todo o tipo.
Desta forma, as organizações varejistas devem buscar transparência, acima de tudo, no seu relacionamento com o consumidor,
A transparência é a grande tendência. Não se pode esconder mais nada: as mídias sociais estão ai. As pessoas querem saber quais são os seus fornecedores, que valores você sustenta. Não se trata de vender somente produtos. PESSOAS NUNCA SERAO COMMODITIES.
James Rehenen, presidente e CEO – Ashley Stewart, key note speaker, na palestra de abertura do evento.
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