Antes do Covid-19 se instaurar, o empreendedorismo brasileiro seguia uma linha de raciocínio próspera para micro e pequenos empresários focados em prestação de serviços.
De acordo com um estudo feito pelo Sebrae no início do ano, negócios voltados para serviços pessoais, empresas e para as áreas da saúde, educação, transportes, comércio de alimentos e de alimentação fora do lar eram de fato grandes apostas.
Sendo assim, o que alterou a rota de crescimento nesses casos? O fator determinante para a queda de consumo foi a instabilidade econômica e, consequentemente, o aumento no índice de desemprego no país. Além disso, houve uma mudança comportamental na sociedade de consumo. O COVID 19 impactou nos relacionamentos pessoais e no rigor das normas de higiene, gerando insegurança nas pessoas para saírem e retomarem seus antigos hábitos de convivio social – que impacta no consumo.
O Brasil já estava se recuperando lentamente de uma sequência de mudanças em âmbito geral, quando o coronavírus chegou. Com certeza o mercado desaqueceu, mas não parou por completo.
Em horas de dificuldade, os empreendedores precisaram pensar em soluções rápidas e criativas para não fecharem suas portas. A tecnologia ajudou, mas o potencial intelectual tem feito uma grande diferença para o empresariado se equilibrar na crise e se fortalecer no novo normal.
Por isso, é importante ressaltar que estamos vivendo em um momento de adaptação. Começar o próprio negócio agora requer muito mais trabalho, paciência e estudo de mercado.
Não tenha medo de investir ou negociar, pois são nos momentos de crise que aparecem as boas ideias e oportunidades para novos cases de sucesso.