O risco de plataformas públicas e sociais para comunicação empresarial Nas últimas semanas, ficou claro que a Continental, uma fabricante alemã de autopeças com mais de 235.000 funcionários em todo o mundo, proibiu imediatamente que seus funcionários usassem o WhatsApp e o Snapchat por meio de telefones comerciais. A preocupação com a proteção de dados pessoais foi a principal razão para essa decisão; A Continental acredita que o risco de violar a nova legislação de privacidade se tornou significativo demais para permitir o uso contínuo do WhatsApp e do Snapchat no chão de trabalho. A conscientização sobre a privacidade aumentou muito como resultado direto da entrada em vigor do GDPR, sigla em inglês para Regulamento Geral de Proteção de Dados, um conjunto de normas de privacidade e proteção aos usuários que entrou em vigor na União Europeia. A lei foi aplicada desde 25 de maio de 2018, e multas para organizações que não são compatíveis não devem ser tomadas de ânimo leve. Então, é compreensível porque a Continental entrou em ação. Mas, exatamente, quão arriscado é o uso de plataformas sociais públicas, como WhatsApp e Facebook, no chão de trabalho? Conversamos com KJ Dearie, consultora de privacidade da Termly, por sua opinião especializada;
“Para as empresas que usam o WhatsApp no chão de fábrica, é importante lembrar que o WhatsApp é, em princípio, uma plataforma social que não é feita para uso comercial. A plataforma ficou sob fogo devido à chegada do GDPR, principalmente porque não ser combinado com ferramentas de comunicação para o local de trabalho.
No contexto do GDPR, o WhatsApp – uma subsidiária do Facebook – foi processado no primeiro dia de execução da legislação GDPR. Como a plataforma já é instável no contexto da nova legislação de privacidade, as empresas que usam o WhatsApp correm risco de multa.
O WhatsApp não só armazena os dados que são compartilhados entre os funcionários, não de acordo com os padrões GDPR, mas também usando a plataforma para fins comerciais, os dados de clientes externos podem estar em risco. Isso se aplica especialmente aos departamentos de vendas e atendimento ao cliente, onde as equipes podem compartilhar informações pessoais e confidenciais de clientes via WhatsApp.
O Business Continuity Institute também publicou um artigo útil, que pode ser lido aqui.
Como empresa, é importante ter supervisão sobre quem tem acesso a quais dados. E, além disso, qualquer pessoa cujos dados estejam armazenados deve ter dado permissão para isso. Os dados também devem poder ser removidos com segurança se alguém, por exemplo, um cliente, quiser reivindicar “o direito de ser esquecido”. Toda organização deve garantir que suas próprias práticas possam atender a essa exigência legal.
O gerenciamento superior pode revisar com facilidade exatamente quem é um membro de todos os bate-papos em grupo relacionados ao trabalho? Eles têm supervisão sobre se os ex-colegas ainda têm acesso a determinados dados pessoais ou dados comercialmente sensíveis? Uma plataforma de comunicação feita especificamente para uso comercial é a melhor solução para a alta gerência garantir isso.
Você está lidando com o armazenamento de dados pessoais em sua organização no caminho certo?
Fonte: blog.speakap.com.br
A UpSoul quer ajudar no controle da privacidade e engajamento da sua empresa, por isso trouxe para o Brasil a ferramenta ganhadora Premio de Inovação para o Varejo da Europa em 2017 e a cada dia esta mostrando sua aplicabilidade em outros setores para otimizar a comunicação em todas os níveis hierárquicos das empresas !
Saiba mais sobre a Speakap! Solicite sua demo : Clique aqui!
Saiba Mais:
https://upsoul.com.br/blog/2018/05/07/10513/
https://upsoul.com.br/blog/2018/05/23/o-engajamento-dos-funcionarios-nao-esta-sendo-eficaz-hora-de-repensar/