O edifício novo será o primeiro living lab do país. Nele, será possível testar, validar, aperfeiçoar e demonstrar soluções avançadas e inovadoras da construção civil, em condições reais de uso e operação.
O projeto é aberto para toda a sociedade, inclusive ONGs, empresas, e profissionais especialistas. Na universidade, será formado um grupo de pesquisa com participantes de diversas áreas para dar suporte técnico e científico ao CICS, edifício que abrigará laboratórios, escritórios, salas de reunião e espaço multiuso.
O edifício em si é a pesquisa, uma vitrine de diferentes tecnologias inovadoras sendo estudadas e testadas simultaneamente por uma equipe multidisciplinar”, disse Diana Csillag, pesquisadora da Poli-USP e encarregada da gestão do CICS. O projeto tem também uma comissão coordenadora formada por professores do Departamento de Engenharia Civil: Vanderley John, Vahan Agopyan, Francisco Cardoso e Orestes Gonçalves.
Um exemplo de nova tecnologia a ser implementada no edifício-laboratório é o concreto ecoeficiente, desenvolvido na própria faculdade. Ele tem um baixo teor ligante, custo menor e menor emissão de gás carbônico. O prédio, ademais, deve testar diversas outras soluções sustentáveis, relacionadas a água, energia limpa, condicionamento ambiental e focadas em questões hidrotérmicas, visuais, acústicas, de qualidade interna e externa do ar, iluminação, uso de novos materiais e soluções construtivas.
O projeto vai custar cerca de R$ 15 milhões e vai substituir um antigo prédio da Poli-USP. As intenções são de que ele saia do papel no segundo semestre do ano.
Fonte: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/tecnologias-sistemas/workshops-vao-receber-sugestoes-para-novo-predio-da-poli-usp-que-369912-1.aspx