A sustentabilidade no varejo pós pandemia

Desde o começo da pandemia, práticas sustentáveis estão se tornando cada vez mais comuns e necessárias dentro das indústrias, um diferencial para o desenvolvimento das empresas que buscam competitividade, responsabilidade e inovação. De acordo com a CNN, mais de 76% das indústrias no Brasil já aplicam iniciativas da economia circular; modelo que ajuda na preservação do meio ambiente.

As práticas sustentáveis e a economia circular foram objetos de grande destaque na NRF 2022. Isso revela as crescentes preferências dos consumidores por sustentabilidade.

O ebook unPredictins – prioridades de marketing comercial pra 2022, elaborado pela Emarsys (empresa de software de marketing para varejo) divulgou um estudo com 2.000 americanos. O estudo revela revela que um terço ( 33%) querem ser atenciosos e levar mais tempo para considerar as compras que fazem, com 21% enfatizando a sustentabilidade, admitindo que gostariam de comprar de forma mais ética este ano. O consumo excessivo também é uma das principais preocupações, com 21% dos consumidores nos EUA querendo comprar menos e outros 19% querendo investir em itens de maior qualidade que duram mais.

Uma recente declaração do CEO e presidente do Walmart, John Furner:, é muito significativo: “ – Tem muitas coisas que podem ser feitas em energia e confecção de produtos. Hoje o Walmart vende óculos que são feitos com plástico que são resgatados do oceano, em parceria com outra empresa. Você não precisa resolver tudo, mas você pode ajudar”.

Quando falamos de sustentabilidade, não podemos deixar de falar de moda sustentável.

A Upsoul ajudou no desenvolvimento da Slow Arte, um hub de moda sustentável, localizado na rua Mateu Grou, 40, em Pinheiros, São Paulo.

De um e-commerce, a startup está evoluindo para um marketplace de roupas e acessórios sustentáveis. Inaugurou sua loja temática, onde os clientes podem conhecer roupas, acessórios e os próprios autores da peça, como se estivessem navegando no ecommerce da marca. Na curadoria das coleções, a simpática Silvia Rodrigues, proprietária, curadora das peças, apaixonada e entusiasta da moda sustentável.

Com o propósito defender e estimular práticas sustentáveis para o dia-a-dia do consumidor, reaproveitando materiais e expondo produtos autorais, hoje a Slow Arte conta com mais de 30 marcas diferentes à disposição do seu público.

No final das contas, esse compromisso com a redução do desperdício e adoção de práticas sustentáveis é um bom pensamento estratégico que ajudará a fazer uma grande diferença para a sociedade.