Especial RD
START UPS
Co-fundador do Buscapé fala sobre Start ups
Romero Rodrigues, co-fundador do Buscapé e sócio-diretor da Redpoint Eventures e em sua apresentação no RD Summit 2017 falou sobre empreendedorismo, investimentos e o que aprendeu em sua jornada corporativa, principalmente as ligadas a start ups.
Ele acredita que essa vertente de empreendedorismo que vem florescendo no Brasil é a soma de 3 aspectos: – resiliência – consistência – fracasso.
Para ele, essas três vertentes fazem parte da vida de um empreendedor, ou seja, é necessário ter resiliência e consistência em suas ações para sempre tentar as coisas de um jeito diferente e nunca desistir. Já o fracasso deve ser encarado como parte do processo de empreender, algo que traz aprendizado.
Fracasso, aliás, é algo com que Rodrigues tem muita familiaridade. Isso porque já teve que lidar com ele diversas vezes na história do Buscapé.
Bem depois quando o Buscapé já tinha se estabelecido e para lidar com a fragmentação do crescimento da empresa houve a necessidade de se investir na visão, missão, essência e propósito da marca.
A partir de sua vivência nos negócios ele ressaltou aos presentes:
- A arrogância corporativa pode ser muito prejudicial nestes novos negócios. Por isso, fale mais com seus cliente;
- Reduza as opções ao ofertar algo ao cliente para ser mais efetivo na venda;
- Tenha bons investidores e busque os sócios certos para seu negócio crescer;
- É preciso alinhamento;
- Cerque-se de pessoas boas e que tenham os mesmos objetivos.
As start ups
Depois de sair da Buscapé e tornar-se investidor, Rodrigues afirma que compreendeu que as empresas estão deixando de olhar só para o lucro, e buscam inovação.
Hoje em dia, todos os recursos tecnológicos para criar um start up estão disponíveis de forma muito mais acessível. Se isso tornou mais fácil entrar neste mercado, por outro lado tornou-o mais competitivo: antes, bastava que a inovação fosse tecnológica, hoje, o que estamos vivendo é uma era de inovação no modelo de negócio. Mais do que tecnologia, é preciso ter ideias, e ideias vêm de pessoas talentosas.
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E pessoas talentosas segundo Romero, aparecem quando as empresa dão a eles autonomia, troca de aprendizado e um propósito pelo qual trabalhar.
Afinal, o propósito de trabalhar em start ups, mais do que gerar retorno profissional e financeiro, é manter-se vivo e relevante não só para o mercado, mas para o mundo.
“As grandes corporações estão bebendo da água das start ups porque estamos dando o exemplo por todo o país de propósito, valores.