Uma transformação organizacional só pode ser superada com sucesso se os gerentes e o pessoal da linha de frente estiverem ativamente envolvidos. A fim de aumentar o engajamento, a empresa precisa comunicar claramente seus objetivos de transformação e objetivos da empresa e manter seus funcionários da linha de frente atualizados sobre a situação atual.
O processo de uma transformação organizacional mantém uma série de perigos que podem dificultar a mudança, como ocorrem com frequência quando a empresa já está sob estresse significativo. As transformações geralmente produzem resultados que diferem do efeito desejado. Se a transformação é mal planejada e realizada, isso pode levar a pessoal desativado, menor produtividade e ressentimento geral.
Uma recente pesquisa da McKinsey & Company, intitulada “O poder das pessoas das transformações”, questionou várias empresas sobre quais aspectos evocaram transformações bem-sucedidas para elas. Eles questionaram cerca de 1.500 participantes cujas empresas estiveram envolvidas em uma ou mais transformações nos últimos cinco anos. As pessoas entrevistadas eram de diferentes tamanhos de empresas, indústrias, regiões, funções e cargos.
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A importância de envolver a linha de frente
O estudo indicou que toda a organização precisa estar envolvida, para que a transformação seja bem-sucedida. Em todas as empresas de transformação bem-sucedidas envolvidas na pesquisa, os funcionários mostraram maior engajamento do que em outras empresas. No nível de gestão, 94% dos CEOs e líderes seniores foram envolvidos na transformação, em comparação com 83% em outras empresas. Também em Gestão de RH, um envolvimento de 67% foi observado em organizações com transformações bem-sucedidas, enquanto foi apenas 54% em todas as demais.
As diferenças em um nível de gerenciamento já são consideráveis, mas o relatório mostra como o envolvimento ativo na linha de frente, de gerentes e funcionários, é particularmente decisivo na transformação organizacional. 82% dos gerentes de linha de frente em organizações bem sucedidas mostraram engajamento visível, enquanto em outras empresas foi apenas 57%. Dos empregados da linha de frente, 73% estavam visivelmente envolvidos, enquanto esse número era de apenas 46% em outros.
O impacto que os CEOs têm no processo de transformação ainda é grande, pois seu compromisso em orientar a transformação continua sendo um aspecto importante em seu sucesso. 63% dos funcionários respondentes disseram que seu CEO estava “muito envolvido”, enquanto apenas 22% declararam que estavam “um pouco envolvidos”. Os CEOs desempenham uma série de papéis importantes ao longo do processo de transformação, por exemplo, sendo um advogado visível para a mudança, comunicando histórias de mudança convincentes para a empresa e demonstrando a conexão entre os objetivos de transformação e os objetivos gerais de desempenho.
Como se envolver em funcionários da linha de frente
Uma organização de transformação bem-sucedida envolve seu nível mais baixo, ou o pessoal da linha de frente. A McKinsey & Company questionou essas organizações sobre quais as etapas que eles tomaram para envolver os funcionários da linha de frente em processos de transformação, a fim de obter uma melhor compreensão do processo. Um dos principais aspectos declarados foi a comunicação clara. Em transações bem sucedidas, 79% dos participantes declararam que sua empresa havia comunicado claramente a necessidade de mudança para os funcionários da linha de frente. Em organizações que falharam na transformação, apenas 42% declararam o mesmo. Uma diretriz clara dos objetivos de transformação mostrou-se relevante para o sucesso da transformação organizacional.
Outro ponto em que a pesquisa foi abordada foi o que os funcionários da linha de frente consideram a maneira mais importante de se envolver em transformações. A comunicação clara de metas de transformação foi mostrada como a forma mais eficaz, enquanto o engajamento do CEO foi um pouco menos efetivo. No entanto, os gerentes da linha de frente foram vistos como os principais atores no impulso da mudança. Outro método efetivo de engajamento de funcionários foi o acesso regular a informações sobre o processo de transformação, de modo que os funcionários fiquem atualizados sobre os últimos desenvolvimentos.
O último aspecto no estudo examinou as práticas de RH em empresas de transformação bem-sucedidas, em relação à reestruturação e redundância, em comparação com empresas que não foram bem sucedidas em sua transformação. Os resultados levaram à conclusão de que as organizações bem sucedidas são mais propensas a reposicionar seus líderes seniores, movendo-os em torno da empresa, mas menos propensos a deixá-los ir. Organizações com transformações bem-sucedidas também foram mais ativas no recrutamento de novos funcionários como parte da transformação.
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